Sou
filho natural deste município, nasci no Sítio Tarama. Aos 05 anos, fui
levado para residir na região do brejo paraibano. Em 2008, 36 anos
depois, voltei para morar em minha terra natal, neste mesmo ano,
prestei concurso público na função de agente administrativo, Sendo
aprovado e classificado entre os quatro primeiros. No ano de 2009, após
um parecer da promorora da época, fuii nomeado, porém sem portaria de
designação, mandaram-me apresentar-se na EMEIF Senador Rui Carneiro onde
permaneci até Julho de 2011 quando passaram a subtrair cerca de 50% do
meu mísero salário. Enviaram-me para o arquivo morto, um ambiente
impróprio para a permanência de um ser humano, contudo, dei vida ao
ambiente e nele continuo até os dias atuais, não estou com alergia, mas a
minha visão não dá mais para esse trabalho.
No ano de 2012, ano das
eleições, apoiei o candidato da oposição, a renovação, a mudança. Não
foi fácil a convivência com a situação e lutando pela mudança. Como de
costume, solicitei férias no mês de setembro, tentando minimizar a
questão, porém me fora negada pela administração. Percebendo que seria
mais difícil a convivência nas semanas que antecedem as eleições e que
precisava de tempo para trabalhar nas divullgações em meu veículo de
propaganda, solicitei dois meses de licença sem vencimentos. O
agravante: Não colocaram ninguém para tirar a minha licença, quando
retornei reralizei todos os serviços que estavam em atrazo e por fim,
descontaram mais de 200,00 do salário indevido que me pagam. Nunca
recebi o salário que deveria ser pago ao agente administrativo, nunca me
pagaram quinquênios referente aos anos em que sou funcionário público
municipal, pois para assumir neste município, dei baixa na função que
exercia a 12 anos no Município de Logradouro-PB.
No início da
Campanha eleitoral, recebi uma vizita do então candidato João Ribeiro,
na oportunidade acompanhado do seu vice Veio André, após o término da
converça falei pra João: " A minha questão não é dinheiro, eu quero
colaborar com o desenvolvimento do nosso município". O então candidato
retrucou:" Você estará conosco na nossa administração", essa frase foi
recitada em muitos outros momentos em que estivemos reunidos.
Durante a gestão passada, sofri bastante ao vê carros de som de outros
municípios realisando os trabalhos da prefeitura em detrimento ao meu
que ficava parado na porta da minha casa.
Estou no aguardo de uma
nova função,distante do trabalho burocrático. Fico mais à vontade
atuando em um serviço de campo, na busca de melhores dias para esta
população carente e na construção deste novo governo do qual luto para o
seu sucesso.O governo de João foi uma decepção para mim e para a população do Município, além de não me dar oportunidade, ainda conseguiu me afastar do cargo de professor que ocupara no Estado da Paraíba; ainda me deu uma coordenação (cultura), porém nunca remunerou por este serviço e nunca me deu oportunidade de trabalhar projetos para o desenvolvimento local, até fui treinado pelo CEBRAE, por uma semana, para atuar como agente de desenvolvimento local, porém nunca fora organizada a sala do empreendedor. Enquanto constatava que os representantes do poder político local não me davam oportunidade de atuar na gestão, cuidava da divulgação em carro de som e apoiava a minha esposa em uma pequena cigarreira localizada ao lado da escola Neuza Medeiros.
As eleições de 2016 chegam ao momento de apresentar um amigo meu e de minha família, Elias Costa. Como eu já havia trabalhado o nome do mesmo quando concorrera no ano de 2008 pelo PT, não pensei duas vezes, caí com força total em sua campanha; batalha difícil, pois estávamos lutando contra a máquina publica e os maiores políticos do Município. Vencemos, e o que fez o amigo Elias: Me deixou fora de sua gestão, não cumpriu com o compromisso que assumira de contratar os serviços de carro de som e de quebra, arrancou a barraca "Ação judicial que se arrastava desde a época de João" onde a minha esposa ganhava o seu sustento, colaborando com as despesas da família.
Vedo eu, que nada mais havia a realizar no Município, pois nunca me colocaram na função para a qual prestei concurso, também nunca pagaram o valor ofertado no edital do mesmo; sem a função que tinha em Logradouro, sem o contrato do Estado, sem a contratação do carro de som (Mini-trio) e sem a comercialização de lanches na barraca só me restou deixar a cidade.
Em março do ano de 2020, consegui uma permuta com a professora Gracinha, porém uma época complicada em que estávamos atravessando a pandemia do covid-19. dois anos depois, ela desfez.
Januário o Maior.
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