sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O que foi a Marcha do Sal liderada por Mahatma Gandhi?



Ultimamente o sal não está em seus melhores dias. Os nutricionistas estão constantemente pedindo para que a gente “esconda” o saleiro e, de preferência, para que passamos a consumir uma versão com baixo teor de sódio. O sal é mais do que um tempero; tecnicamente falando ele é um mineral. Apesar do excesso de sal fazer mal para nós, o mineral em si é essencial para o bom funcionamento do corpo – ele nos ajuda a transmitir os impulsos elétricos nervosos. Conhecendo o quão o sal é necessário para o corpo humano não é surpresa alguma saber que o mineral provocou um dos maiores protestos na história moderna.

Há muito tempo atrás, as pessoas obtinham sal dos animais que caçavam e devoravam (a carne crua é uma boa fonte de sal). Mas depois de deixarem de ser caçadores para tornarem-se fazendeiros, as pessoas acabaram substituindo a carne em sua dieta por vegetais e grãos – como resultado, tornou-se necessário uma fonte suplementar de sal [fonte: Le Couteur].

Desde os tempos mais remotos os governos souberam tirar proveito da tributação do sal. Uma vez que todo mundo precisava de sal, a receita era garantida. Além disso, antes da existência das geladeiras, o sal era muito usado para preservar os alimentos, tornando-se uma commodity.

No entanto, as altas taxas de imposto sobre o sal acabaram levando a muitas controvérsias no decorrer da história. O imposto francês sobre o sal, conhecido como gabelle, ajudou até mesmo a incitar a Revolução Francesa (em inglês).

No século 20, outra taxação sobre o sal inspirou uma ação revolucionária. O fato aconteceu na Índia, até então oprimida sobre o domínio colonial britânico. Da maneira similar a que os colonos americanos organizaram a Boston Tea Party, 150 anos antes, para protestar contra as leis inglesas, os indianos também se engajaram para reivindicar seus direitos – de forma pacífica.
Um importante líder do movimento pela independência indiana, Mohandas (mais conhecido por Mahatma ou “de grande alma”) Gandhi é conhecido por promover uma nova “filosofia” de desobediência civil. Ele acreditava que a Índia poderia obter sua independência da Grã-Bretanha através de campanhas sem o uso da violência. O sal esteve à frente da principal campanha de Gandhi tornando-se o símbolo da opressão britânica.
Em 1919, depois dos indianos ajudarem os britânicos na Primeira Guerra
Mundial (em inglês), o foco do Congresso Nacional passou a ser a completa independência do país. Foi quando Gandhi surgiu. A filosofia que ele desenvolveu incentivando todos a lutar pacificamente ficou conhecida como satyagraha, que tinha como princípios a busca da verdade absoluta, a não violência e o autocontrole.

Para entender porque o imposto britânico sobre o sal era tão opressivo para o povo indiano, é bom saber um pouco sobre o clima e a cultura do local. O clima quente da Índia faz as pessoas suarem e, por consequência, perderem o seu próprio suprimento de sal. E  porque os indianos não costumam comer muita carne (fonte natural de sal) eles precisam de uma fonte suplementar de sal para se manterem saudáveis. Tributar o mineral que o povo indiano mais precisava para sobreviver foi apenas uma maneira que o governo britânico encontrou para manter os indianos sob seu domínio.

Mas na manhã de 12 de março de 1930, Gandhi resolveu acabar com isso. Ele e outros 78 seguidores começaram a marchar de Sabarmati Ashram em direção à Dandi, no Mar Arábico. Muitas outras pessoas se juntaram ao grupo durante a jornada de 400 km. Andando cerca de 16 a 24 km por dia, Gandhi alcançou o seu destino em 24 dias [fonte: Nojeim - em inglês].
Durante a marcha, ele parou em várias aldeias procurando convencer funcionários do governo a pedirem demissão em forma de protesto além de encorajar outras pessoas a se unirem à manifestação de forma não violenta. Quando chegou ao mar, Gandhi coletou um pedaço de sal – o que era contra a lei. O ato inspirou uma onda de coleta ilegal de sal resultando em milhares de prisões.

O frágil Gandhi, de 61 anos, não precisava ter andado. Ele poderia ter ido de carro ou de trem para coletar o sal no mar. Mas ele sabia o que estava fazendo. A sua marcha foi um protesto simbólico para atrair a atenção da mídia além de servir de inspiração para outras ações mais do que qualquer coisa. Muitos historiadores de hoje em dia consideram esse como o ato mais poderoso de Gandhi. Logo em seguida foi firmado o pacto Gandhi-Irwin que permitia às pessoas coletarem e fabricarem o sal. No ano seguinte o governo aumentou o imposto.

Depois da Segunda Guerra Mundial (em inglês) finalmente a Grã-Bretanha concedeu a independência à Índia – muito se deve às campanhas não violentas de Gandhi. Sua filosofia e legado escrito também contribuíram para inspirar outros, como Martin Luther King Jr., em busca de mudanças através da desobediência civil (em inglês) sem violência.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A Origem dos Reinados - Jacaraú-PB



Em uma tentativa de permanecer no poder, a família Carvalho, burla a Justiça Eleitoral, transferindo o domicílio eleitoral do filho do atual prefeito de Pedro Regis  para o Município de Jacaraú. Esse grupo começou a se instalar neste município no início da década de 90. No ano de 96, com algumas bases do reinado já instaladas, conquistaram a prefeitura e se mantêm até os dias atuais.
Após o término do 2º mandato do médico Pedro Batista de Carvalho, Transferiu o domicílio eleitoral do seu irmão para Pedro Regis e indicou a atual gestora para continuar neste município. Sofreram  algum  abalo devido a intolerância da atual gestora q orientou a Câmara municipal a reprovar as contas do seu antecessor,  afastou muitos correligionários do mesmo e ampliou a base de apoio a ela própria, porém foi só um mal entendido entre família e grupo, estão todos unidos novamente para tentar se perpetuar no poder.

A vontade do médico Severino, após estar concluindo o seu oitavo ano de mandato na cidade vizinha de Pedro Regis, seria transferir o seu domicílio eleitoral para Jacaraú e concorrer as eleições de 2012,  como prefeito. A justiça não tem permitido esse tipo de prefeito itinerante ou profissional, como são denominados, Percebendo essa impossibilidade, tratou de indicar um vereador e correligionário seu para continuar em Pedro Regis e o filho para continuar em Jacaraú, burlando a legislação e dessa forma continuar com o seu grupo e a sua família no poder. Não entendemos o porquê da Justiça Eleitoral não impugnar esse tipo de candidatura já no seu nascedouro, pois se o pai não pôde o filho também não pode, conforme afirmou o  Dr. Iordan Moreira Delgado, Promotor Federal e Procurador Regional Eleitora,  Em entrevista ao programa "Fala Paraíba" do dia 25 de abriu de 2012. O mesmo afirma que, PARENTESCO ATÉ 2º GRAU, OU SEJA, FILHO,  IRMÃO, A LEI SE ESTENDE A ESSES CASOS, NÃO SENDO PERMITIDO A CANDIDATURA DE TAIS PRETENDENTES.

A  vice-procuradora-geral Eleitoral, Sandra Cureau. Deixou bem claro essa questão ao apontar de modo jurisprudencial alguns casos.
A jurisprudência do TSE firmou-se a partir do julgamento, em dezembro de 2008, do prefeito de Porto de Pedras, Alagoas, Rogério Farias – irmão do ex-tesoureiro de Fernando Collor, PC Farias – que buscava o terceiro mandato. Quando transferiu o domicílio de Barra de Santo Antônio, que governou de 2001 a 2004, deixou a mulher em seu lugar, Rume Farias.

Ele ainda tentou eleger a filha, Joselita Farias, prefeita de São Miguel dos Milagres, contíguo aos demais. “Eles têm uma criatividade fantástica para burlar a lei”, analisa a procuradora. Como os “prefeitos itinerantes” fraudam a lei? Eles usam a possibilidade de transferência de domicílio eleitoral para se candidatar sucessivamente ao cargo de prefeito em municípios vizinhos. O TSE entendeu que essa faculdade não pode ser usada para fraudar a Constituição, que veda a perpetuação no poder. O artigo 14, parágrafo 5o, diz que o presidente da República, governadores e prefeitos poderão ser reeleitos “para um único período subsequente”.
De acordo com esse texto, as fotos exibidas, fica evidente que a nossa constituição Federal está sofrendo violação por esta família e este grupo que pretende se perpetuar no poder desses municípios que fora  desmembrado recentemente. Acreditamos que a população desses municípios farão o seu  julgamento no próximo domingo (07/10/12) porém a Justiça eleitoral precisa fazer a sua parte, afinal, já deveria ter feito impugnando esse tipo de candidatura em seu nascedouro, zelando pelo cumprimento da nossa constituição, pois sem a rotatividade do poder não existe Democracia. Imagine se por um acaso esse grupo continuar no poder e a justiça vier observar esses detalhes após a vitória: Correremos o sério risco de ficarmos em uma celeuma política igual às cidades de Marcação e Itapororoca com a indefinição de seus governantes durante este último mandato. Não é isso que queremos para a nossa cidade, queremos mudanças e rotatividade do poder.
Januário Neto.
Nesta imagem pode-se perceger o atual prefeito de Pedro Regis no centro da foto, na esquerda, o filho dele que está concorrendo à prefeito de Jacaraú e à esquerda o vice.
Nesta foto, no centro, temos o Médico Pedro Batista de Carvalho que administrou o município de Jacaraú de 1997 a 2004. Irmão do atual prefeito de Pedro Regis e tio do candedato a prefeito do município de Jacaraú. O pioneiro do clã Carvalho a administrar este município.

No centro da foto, o atual prefeito de Pedro Regis, à esquerda, o candidato que ele está apoiando para prefeito e à direita, a vice.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Mensagem do Bambu

 

 

 

  AS 7 VERDADES DOBAMBU(Pe.LEU)

 

 

 

 


Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
 
Vovô corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homenspara balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé? Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
 A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

 Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
 Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
 A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
 A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
 A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
SEJA COMO O BAMBU... Ele verga mais não quebra...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O uso de elementos religiosos na política partidária


            O uso da Religião em campanha política
O envolvimento de elementos religiosos em campanha política, não tem dado certo. Basta observar o resultado da última campanha pra governador. O então candidato José Targino Maranhão, na tentativa de permanecer à frente do Governo estadual, tentou associar a pessoa de Ricardo Coutinho, o seu principal opositor, a todo tipo de feitiçaria e ateísmo. Resultado: Ricardo venceu as eleições nos dois turnos, nem o poderio econômico utilizado por Zé (quem não lembra aviões sobrevoando a nossa cidade derramando papeis nas véspera da eleição), nem a força religiosa conseguiu mudar a vontade livre e soberana do povo paraibano que votou pela mudança. Em Jacaraú, a situação, em uma tentativa desesperada de permanecer à frente do poder, tenta passar a todo custo, para as pessoas simples, menos esclarecidas, que são o povo do bem, da paz, pastores, canarinhos de cristo e muito mais. Cuidado, Deus não dorme! Quem usa o nome de Deus em vão para tentar enganar as pessoas simples, humilde e de bom coração, pode pagar um preço muito alto.

O maniqueísmo é uma tática bastante antiga para vender a imagem de bonzinhos e boazinhas, e, do outro lado, o mal. A nossa gente não está tão atrasada para cair nesse tipo de artimanha.