quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Vida vivida com sabedoria


Relatos de uma jovem com 19 anos de idade.
Se fossemos colocar um título no texto seria: Amai ao próximo como a ti mesmo (Lc. 10,27).

Costumo andar pelas ruas sorrindo, pois acredito que para muitas pessoas o meu sorriso faz bem, proporciona um pouco de bem estar. Sei que assim como eu, existem várias pessoas que também apreciam um sorriso sincero! Que sentem bem quando o recebem. Gosto de me sentir respeitada, e não tenho dúvida nenhuma que todas as pessoas também gostam. Não tenho por hábito desrespeitar ninguém, e muito menosmenosprezar quem de mim se aproxima. Me relaciono com as pessoas sempre tentando me colocar no lugar delas, e assim, as trato exatamente como gosto de ser tratada. E gosto imensamente de ser bem tratada! Aprendi desde muito pequena o quanto me faz bem, me sentir respeitada, receber carinho e atenção das pessoas com as quais convivo. É tão bom, me dá uma sensação tão boa quando converso com pessoas gentis. Sinto uma felicidade imensa quando estou perto de alguém que teve este mesmo aprendizado. Considero bastante interessante a mania e a necessidade que algumas pessoas têm em conferirem autoridade ao outro, em conferirem títulos a alguém. Se relacionam com o título!? Tratam bem o poder!? Dizem que é questão de respeito, chamar alguém, por exemplo, de doutor ou doutora. Ou de algum outro título que massageie o ego e reforce a vaidade do outro! Mas será que para ser respeitado, necessariamente tem que ser alguém com algum título? Com poder? Será que o simples fato de ser um ser humano, de ser uma pessoa, não merece respeito? Quando me relaciono com alguém, eu vejo a pessoa, o ser humano que está diante de mim. Com muitas características parecidas com as minhas, e com muitas diferenças também. Exatamente isso! Gosto das pessoas pelo que elas são, indiferente do que elas tem. Admiro qualidades pessoais, especialmente gentileza, honestidade, ética e respeito pelo outro. Ela pode ter bens e títulos. Ou não! Até porque, todos sabemos que bens adquiridos, nem sempre estão acompanhados de algumas qualidades pessoais de caráter. Ninguém é o título ou o bem que possui. São efêmeros, passageiros. Não nos pertence indefinidamente. Todos somos as características pessoais que conduzem nossos atos e nossas vidas. Somos, principalmente a maneira que nos posicionamos nas relações com o outro. Seria uma beleza se as pessoas se relacionassem, tendo mais zelo, respeitando e valorizando mais o outro. Exatamente como desejam que todos se relacionem com elas!

Betania Martins no facebook em 19/01/12

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